segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ENCONTRO DE PIRITIBANOS

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GERSINHO BORGES- NOVO COLABORADOR DO BLOG


AQUI É SÓ ALEGRIA, COCA-COLA E UMA GELADINHA PARA REFRESCAR A IDÉIA
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A PRIMEIRA IMAGEM DE TELEVISÃO

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JOÃO RICO COM A PALAVRA

Vivências na Capoeira Regional
Quando a imprensa anunciou a Capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, só lembrei a expressão do velho MESTRE BIMBA, que sempre nos dizia: “meu filho não se precipite, porque a fruta só da no tempo”.  E a fruta está dando, pena que não temos mais sua presença física, só a cultural e espiritual.
Retornando aos anos setentas, encontraremos dedicados universitários que não podiam participar dos jogos da Federação Universitária Brasileira (FUB) como capoeiristas e iam como enxadristas, atletas de várias modalidades, e ali se exibiam dando show de capoeira, samba de roda e maculelê, em teatros, tvs, etc.
Lembro que a viagem cansativa de Salvador a Porto Alegre, já deixava a equipe estressadíssima e a altura do Estado do Paraná o Guedes desafiou Yaô para cantarem trovas, chulas e emboladas, e cantamos do Paraná até Porto Alegre, animando a “Galera” e acabando com o estresse. Pois bem eu comecei cantando: “Boi tem força no cangote, cavalo tem no espinhaço, mulher tem força na língua e homem no muque do braço” (Sgto Hilário, 1963), verso tirado do livro do mesmo autor, de “Jacuípe Sol a Pino”, e até hoje Mestre Itapoan e Xaréu dizem que é invenção minha, taí a prova meus queridos Mestres.
Pois bem neste ano de 1971 onde o JUB (Jogos Universitários Brasileiros) foi em Porto Alegre, tivemos a grata satisfação de sermos convidados para acompanharmos o Presidente da República na abertura dos jogos com cobertura do Jornal Nacional, quando a segurança do homem viu os paus de maculelê que eram facões, disseram: “não tem quem segurem um homem desses no espaço de dez metros, logo está suspensa a apresentação e fim de papo”. Deixamos de apresentar naquele dia a capoeira ao Brasil. Neste evento teve mais importantes atos que servem para lembramos aos novos capoeiristas; fomos convidados para dar um show no Clube Marcílio Dias e na hora da entrada foi impedido de entrar as nossas dançarinas de cor branca, logo em apoio às colegas dissemos que ali não jogaríamos capoeira.  Reuniu-se a Diretoria do Clube, e entrou todo mundo. Aí eles nos justificaram dizendo ser um clube de negros e era a primeira vez que ali adentrava brancos, espero que hoje isso não mais exista. E para fechar este escrito esclareço que ainda fomos convidados para dar um show no Teatro São Pedro junto com o Centro de Tradição Gaúcha (CTG) e acredito que o nosso Coordenador estava louco e na hora da exibição do  maculelê (luta com pau ou facão) mandou que se apagassem todas as luzes do palco do teatro  e lutamos no escuro, e eu pensava quando acenderem as luzes vai ter muitos dedos e pedaço de cabeça pelo chão, mas terminou tudo em paz e até hoje relembro a ovação de mais de dez minutos, inclusive todos de pé até o Governador Sinval Gazelli. Esta foi umas das vivências da Regional nos Jogos Universitários Brasileiros em Porto Alegre.
Fonte de pesquisa:

João Gomes Vieira - Mestre Yaô – João Rico
Associação de Capoeira Regional de PIRITIBA – ACRP –
-Tributo a Mestre Bimba-
Fonte de Pesquisa:
Bispo de Azevedo, 2º Sgt Hilário, Jacuípe Sol a Pino, Egba,1963
Campos ,Hélio,Mestre Xaréu – Salvador: Pré-escolar, 1990
Almeida, Raimundo César Alves, Bimba Perfil do Mestre – Salvador: centro editorial e   didática da UFBA, 1982

O CACETE DE ELIMÁRIO

NA FALTA DE PRAIA, OS PIRITIBANOS COSTUMAVAM BANHAR-SE NO CALDEIRÃO DA PEDRA, TAMBÉM CONHECIDO COMO CACETE DE ELIMÁRIO.
UMA FOTO QUE MOSTRA O QUE ACIMA FALEI
(CLICA NA FOTO QUE ELA AUMENTA)

Edilson disse...

Darcy,D.Olga,Olga e Sonia de Juracy,Mario de Darinho.D.Gabi,Sr.Homero,Nêga Anathalia,Maria Helena,Neusa de Gabi,Nancy e Necy de Gabi

domingo, 30 de janeiro de 2011

COMO POSTAR UM COMENTÁRIO NO BLOG

AALGUMAS PESSOAS GOSTARIAM DE SABER COMO POSTAR UM COMENTÁRIO NO BLOG.




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omentário

VAMOS ORGANIZAR OUTRO ?

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FIGURA CARIMBADA

ESTE PERSONAGEM É MAIS CONHECIDO QUE FARINHA DE MANDIOCA. JÁ NÃO ESTÁ MAIS ENTRE NÓS VIVENTES. GOSTARIA QUE VOCES POSTASSEM COMENTÁRIOS SOBRE O PERSONAGEM.
QUEM VAI COMEÇAR?

COLABORAÇÃO: DIDIO DE ARABELA

O BLOG PIRITIBANO PEDE AJUDA

Prezados Conterrâneos,,

O nosso "Blog" - Piritibanet é mais uma tentativa de comunicação entre os filhos e amigos de Piritiba.
Este Blog está sob a responsabilidade do nosso querido conterrâneo, Dr. Adaelson Alves e necessita da colaboração de todos, com o envio de notícias, reportagens, fotos, avisos, etc.
Estamos abertos às críticas construtivas e aguardamos as matérias que certamente vocês vão enviar.
Um grande abraço.
Prof. Dario Oliveira Lopes - Colaborador do Blog

O nosso endereço é: http://piritibanet.blogspot.com  
DIVULGUE-O NO FACE BOOK - ORKUT ETC E TAL
CONTATOS POR E-MAIL- ADAELSON@WNET.COM.BR

QUINZINHO ABRE O SEU CORAÇÃO


Joaquim Sampaio Neto, é o verdadeiro nome de QUINZINHO.
Num papo descontraído ele faz um breve relato de sua vida profissional, política e outros babados mais.
Leia a seguir a SEGUNDA parte da  entrevista realizada pelo Prof. Dario e Silvio Romero, correspondentes do Piritiba Net em Piritiba, em 27 de novembro de 2002



PN – Quem mais trabalhou para a nossa Independência Política, tanto na esfera local como na Estadual e Federal?
Quinzinho – Dr. Carlos Ayres, que é um homem  muito culto, excelente orador. Quando Dr. Carlos falava, ninguém se atrevia a dizer qualquer coisa depois. Davino Tiete, Milton e Ademar Sodré e muitos outros. Na esfera Estadual o nosso baluarte foi o Deputado Edgard Pereira. Conheci Edgard, através de um parente chamado Eudélio Pereira, que veio morar em Piritiba, saindo de Saúde, devido ao grande progresso desta terra. Aqui se estabeleceu e vendo a nossa luta, disse: Edgard pode se engajar nesta luta de Piritiba. Fomos até Edgard que prontamente se colocou à disposição para nos ajudar. Aí começou uma luta parlamentar entre Edgard e Osvaldo Ribeiro que representava Mundo Novo. Aproveitamos a oportunidade que vários Distritos de Ilhéus queriam se separar, já estavam com projetos na Câmara dos Deputados e aí Edgard entrou com o nosso pedido.

PN – Porque Eulálio Mota trabalhou tanto para que Piritiba não se emancipasse? Quais os motivos dele?
Quinzinho – Eulálio tinha fazenda no Município de Mundo Novo, perto de Alto Bonito. Quando soube dos primeiros estudos de limites entre Piritiba e Mundo Novo que sua fazenda ficaria no Município de Piritiba, fez de tudo para atrapalhar o andamento do processo de emancipação do nosso município.

PN – Fale sobre a decepção da queda do Município.
Quinzinho – Foi um dia triste. Fomos inaugurar alguma coisa no França (não me lembro bem o que) e ao chegarmos à tardezinha no trem que vinha de Senhor do Bonfim, nossos correligionários estavam todos na estação nos esperando e decepcionados, com a notícia que Piritiba tinha caído. Aí eu tomei a deliberação de ir até Getúlio Vargas, Presidente da República. Conversei com meu primo chamado Adálio Sampaio que morava no Rio de Janeiro e disse-lhe da vontade de ir falar com Getúlio Vargas, sobre Piritiba. Adálio conhecia um Deputado Federal eleito por Ilhéus, falou com ele sobre o problema de Piritiba e conseguiu marcar uma audiência com o Presidente Getúlio Vargas. Na audiência o Deputado disse: “Presidente, este tabaréu aí quer lhe pedir uma coisa muito justa”. O Presidente disse: “Tabaréu, porque? Este rapaz não tem aspecto de tabaréu, porque tabaréu foge destas coisas e ele não está aqui. Qual é o problema?”. Aí eu contei ao Presidente: “É o seguinte: Piritiba é Distrito de Mundo Novo, foi emancipado e Mundo Novo não quer perder de maneira nenhuma, porque mais de 30% de sua arrecadação vem de Piritiba. É uma luta entre o vencido e o vencedor. Um querendo se libertar e o outro querendo escravizar, para usufruir das riquezas e o Supremo Tribunal achou por bem cancelar o ato de emancipação”.
O Presidente Getúlio disse: “Este problema aí, só a Câmara, pode resolver, não pode ser um Decreto do Presidente da República”. Eu vou dar aqui uma ordem a Alaim de Melo, Presidente da Comissão de Negócios Municipais, para tomar as devidas providências. Pouco tempo depois o Município foi restaurado.

PN – Quando o Sr. Foi Eleito Prefeito e quais as obras mais importantes da sua administração?
Quinzinho – Após a administração de Dr. Carlos Ayres, fui eleito Prefeito Municipal pelo PSD. Como Piritiba não tinha quase nenhuma obra pública, a primeira providência, foi calçar as ruas. Na administração de Dr. Carlos, ele calçou a Alameda João Damasceno Sampaio, da esquina do armazém do Sr. Antiacho Pereira Lima até a Igreja Presbiteriana. Eu calcei a Travessa José Umbelino, a Praça Getúlio Vargas (não havia ainda o jardim), A rua da Igreja,  parte da Rua São Domingos e continuei a Alameda Sampaio, da Igreja Presbiteriana até a pracinha do Vitomídeo.


sábado, 29 de janeiro de 2011

PIRITIBA SUA HISTÓRIA E SUA GENTE

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D.LELE E FILHOS

Posted by PicasaD.LELE COMEMOROU 90 ANOS E O FOFÓGRAFO REGISTROU O FLAGRANTE NESTA CHAPA. PARABÉNS PARA D. LELÉ

OSMAR MOTE SANTO COM A PALAVRA

Ôi Adaelson
Aqui é Osmar (Tio Patinhas);
Acessei o blog dos Piritibanos e achei excelente; tenho algumas fotos que gostaria de enviar para sua análise sobre a utilização nele. Não prometo mandar de imediato porque estou com minha agenda cheia para as próximas semanas, mas logo que folgar o farei. Talvez possa conseguir também algumas matérias e notícias.
Felicito você por esse amor imenso por aquele pedaço de chão nosso e pelos esforços que fazes para manter o povo daquela terra unido e com a memória de história em dia.
Aqui às ordens
Osmar

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

MISS BAHIA PIRITIBANA ?




Pois é verdade. Esta é a Piritibana que se tornou Miss Bahia.

PASSOS

                Poesia de Agamenon Almeida

Existem passos decididos
Que se sabe de quem é
Passos guiados pela mente
Outros passos, só dois pés.

Passos que avançam firmes
Deixam marcas pelo chão
Outros passos, feito bando...
Só poeira e solidão.

Passos que buscam destino
Outros passos buscam pão
Alguns são passos felizes
Outros, só passos de ilusão.

Passos que semeiam flores
Outros arrancam flor em botão
Alguns passos atrevidos
Outros de compreensão.

Passos que só seguem ordens
Outros passos seguem em vão
Passos que buscam estrelas
Porque a vida é imensidão.


João Vermelho e......

Do arquivo pessoal de Vilma, filha de João Vermelho.

Uma foto para aguçar os caçadores de relíquias. João Vermelho e .... momento antes de uma viagem ao Andaraí para tomar um Xarope de Xiú.

RITA PAVONE



QUEM CURTIU ESTA CANTORA,   LEVANTE A MÃO, SE MANIFESTE OU PERMANEÇA CALADO SE PREFERIR.
FOI DO NOSSO TEMPO, SUELI SODRÉ, ZÁ ALBERTO, RUBIA, LOURIMAR, MOEMA E OUTROS MAIS DE NÓS

COMO POSTAR UM COMENTÁRIO NO BLOG






0 comentários   

VOCE JÁ PRATICOU ALGUM ESPORTE NA QUADRA DO TAMARINEIRO?

SERÁ QUE PODEMOS FAZER ALGUMA COISA POR ESTA QUADRA?

CONGRESSO EM XIQUE-XIQUE

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QUINZINHO ABRE O SEU CORAÇÃO

Joaquim Sampaio Neto, é o verdadeiro nome de QUINZINHO.
Num papo descontraído ele faz um breve relato de sua vida profissional, política e outros babados mais.
Leia a seguir a primeira parte da  entrevista realizada pelo Prof. Dario e Silvio Romero, correspondentes do Piritiba Net em Piritiba, em 27 de novembro de 2002




PN – Sr. Joaquim Sampaio, onde o Senhor nasceu e quando?
Quinzinho – Nasci no Distrito do Largo em 25/10/1920

PN – Qual o nome de seus pais e quais as profissões deles?/
Quinzinho – Meu Pai chamava-se Joaquim Sampaio Filho (Apelido: Quincas) e minha mãe chamava-se Noemia Navarro Sampaio (Doméstica)

PN – Onde o Senhor estudou?  Primário e Secundário?
Quinzinho –  Cursei o Primário em Salvador e fiz até o Exame de Admissão, porém meu Pai entrou em dificuldades financeiras e eu então fui trabalhar numa serraria de meu tio Edgard Navarro.

PN – Qual a sua primeira atividade profissional?
Quinzinho – Primeiro fui trabalhar na Serraria e meu tio vendo a maneira como eu tratava os fregueses, resolveu abrir uma filial no Maciel de Cima e me colocou como Gerente.

PN – Quando e como conheceu D. Carmosina?
Quinzinho – Houve uma festa em Piritiba, na casa do Chefe da Estação chamado Josias Bastiano. Ali dançando conheci a “Carmu” e começamos a namorar. O namoro se firmou e enfim a pedi em casamento e nos casamos.

PN – Em que ano se casou?
Quinzinho – 1939

PN – O Sr. Serviu o Exército, Marinha ou Aeronáutica?
Quinzinho – Eu não servi, fui dispensado por excesso de contingente.

PN – Quando chegou à Piritiba?
Quinzinho – Cheguei em 1938.

PN – Lembra Quantos habitantes tinha Piritiba naquela época?
Quinzinho – Era uma vila regular. A malária atacou no França e a população daquela vila começou a se mudar para Piritiba (calculo que 80% da população do França veio embora para cá). Neste tempo, o Distrito de França era maior que Piritiba, que era ainda um povoado.

PN – Quais os moradores mais importantes e influentes de Piritiba, naquela época?
Quinzinho – A família Marcelino e a família Sampaio. Destaque aí Sr. Dudu Sampaio.

PN – Quando o Senhor chegou aqui, qual a sua atividade?
Quinzinho – Eu cheguei aqui a passeio, a convite de Sampainho, filho do João Damasceno Sampaio, que morava em Salvador mas ainda tinha atividade de fazenda em Piritiba.
(Vou lhe contar uma historinha que aconteceu comigo) “Quando trabalhava na serraria de meu tio Edgard Navarro, pensei comigo, aqui não terei futuro, tenho que ir embora para o Interior. Meu tio tinha pedido para eu fazer um pagamento de uma duplicata no Banco Econômico no Comércio, em Salvador e quando eu acabei de realizar este compromisso, subindo a ladeira do Taboão, me deparei com um chafariz que existia naquela época bem no pé da ladeira e lá avistei uma placa com o ano de construção daquele chafariz  1870. Aí eu pensei, tenho R$1.500,00 réis (um mil e quinhentos réis), vou fazer uma aposta no Jogo do Bicho, numa loja bem conceituada da Baixa dos Sapateiros, chamada Bataclã, que pagava integralmente a quem ganhava. Joguei R$ 500,00 réis na dezena, R$ 500,00 réis na centena e R$ 500,00 réis no milhar. Aí voltei para a Serraria. Lá para as 4 hs da tarde, que era quando saía o resultado do jogo, que vinha do Rio de Janeiro, então meu carregador (empregado da serraria), disse: “A pedra de hoje foi 1870”. Eu corri, conferi meu bilhete e fiquei no maior dilema. Se aparecer com este dinheiro, meu tio pode pensar que eu estou lhe roubando na serraria. Então eu chamei Nelson Navarro que era irmão de meu tio Edgard Navarro (por parte de mãe) e lhe disse o que aconteceu e lhe pedi para ir comigo ao Bataclã, receber o meu dinheiro. Ele foi comigo, recebi $3.340.000,00 (três mil e trezentos e quarenta contos de réis). Retiramos o dinheiro, pedi que ele colocasse em sua pasta, pois não cabia em meu bolso e dissesse a Tio Edgard onde consegui o dinheiro, para ele não pensar que eu tinha roubado de sua serraria.
Então depois que eu ganhei esta importância, eu achei que deveria dar outro rumo a minha vida e foi assim que eu voltei para Piritiba. Aluguei um armazém de 2 portas que pertencia a Tio Gé, perto da farmácia e aí comecei minha vida comercial em Piritiba. 

PN – Quais as maiores dificuldades que Piritiba enfrentava naquela época?
Quinzinho –. Foram muitas. Depois que abri meu armazém, comecei negociando com bebida que meu Pai como viajante que era naquele tempo vendia, chamada “Jurubequina”. Um tipo de refrigerante gasoso produzido em Senhor do Bonfim. Mas o fabricante não tinha ainda experiência na produção, de forma que colocava gás em excesso e as garrafas explodiam ainda na prateleira. Vi que aquilo não dava certo e aí comecei a comprar farinha para Carlos Barreto de Alencar de Mundo Novo. Ganhava R$0,50 (cinqüenta centavos) por saco de farinha. Depois o comércio melhorou,  e recebi também uma herança pela morte do Pai de “Carmu”, aí comprei a Fazenda Novo Horizonte. Comecei a exportar farinha pela Leste Brasileiro, cheguei a ser o 2º maior exportador de Piritiba, só perdia para  ....

PN – Como e porque entrou para política em Piritiba?
Quinzinho – Eu entrei na Política, porque fiquei muito preso às coisas de Piritiba e revoltado com a ingratidão dos administradores de Mundo Novo. Naquele tempo Francelino França que era fiscal da Prefeitura de Mundo Novo arrecadava o imposto de cada saco de farinha que era embarcado pela Leste. Teve mês de despacharmos mais de 10.000 sacos de farinha. A maior fatia da receita de Mundo Novo, portanto, era de Piritiba e o Distrito que mais produzia era o Distrito do Largo e a Prefeitura de Mundo Novo nada ou quase nada fazia para melhorar nossos Distritos.