quinta-feira, 29 de dezembro de 2011



VOCÊ CONHECE ESTA DUPLA?



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VISITA AO LAR DO ANÇIÃO







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VISITA AO LAR DO ANÇIÃO


APROVEITAMOS O ENSEJO PARA VISITAR O LAR DO ANCIÃO. NA FOTO O CONHECIDO ZÉ NAMBU
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VELHO AMIGO E CONTERRÂNEO


ZITO BINGA, EM REUNIÃO FESTIVA NA POUSADA CAPIM GUINÉ
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O BLOG NÃO MORREU


Pois é pessoal quem pensou que o Blog tinha morrido, se enganou. Andei ausente da telinha. Estive em Piritiba onde fui passar os festejos Natalinos. Encontrei muitos amigos e a cidade bonitamente enfeitada. Aproveitei o ensejo para parabenizar o prefeito Bel e sua equipe pelo belo trabalho






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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

OS IRMÃOS MARTINS


D. VALDETE, D. DITINHA E MESTRE TOTE
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TIM, TIM


HOJE ÉLA COLHE MAIS UM CRAVO NO JARDIM DE SUA EXISTENCIA.
PARABÉNS, CLEIDE MONTESANTO
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A POESIA DE ..


CARLOS SAMPAIO, POETA PIRITIBANO QUE JÁ NÃO ESTÁ MAIS ENTRE NÓS
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PORQUE TODO TAMARINDO TEM O SEU GOSTO AZEDO

Para fugir do intenso tráfego aéreo das aeronaves fantasmas no aeroporto de cidade costumo trocar, aos domingos, sua pista de pouso pelas ruas da cidade em caminhadas que servem de exercício físico e de exercício de espanto ao passar por certos locais de seu centro urbano. O Clube Tamarineiro é um destes locais em que me detenho tomado de tristeza e estupefação. Fruto de descaso e da mudança inexorável dos costumes sociais ao passar dos anos, oTamarineiro é apenas mais um retrato na parede de nossa memória; mas como dói. Os clubes sociais de Salvador, por exemplo, embora decadentes em seus objetivos de convivência e convergência social, tiveram que se adaptar a uma nova realidade como forma de sobrevida e manutenção de pelo menos parte de seu patrimônio. Foi assim com oBaiano, Espanhol, Associação que perderam os anéis salvando os dedos, ao contrário de seus coirmãosPortuguês, Fantoches, Flamenguinho, Itapagipe que sucumbiram ante a incompetência administrativa, a mudança de hábitos e a incorporação veloz de novos contingentes de freqüentadores de festas cujo acesso lhes eram negado por aqueles clubes.
Tamarineiro é uma assombração, uma chaga imobiliária no centro da cidade e baú de memória de suas festas inesquecíveis, de suas práticas esportivas em oportunidades as mais variadas. Ou más recordações, como a lembrança que tenho ao ter tido o acesso barrado a uma das noites de festas juninas, por um diretor truculento que deve ter sido também barrado no plano espiritual onde se encontra, mas isto não conta, já que ainda estou por aqui, enquanto ele não, sem que isso me faça melhor ou pior que ele. Aliás, o Tamarineiro foi pródigo em diretores que babavam a gola da camisa ao exercitar o estranho prazer em barrar sócios, visitantes ou quem se atravesse a sua frente. Conta-se que certa feita um visitante foi impedido de entrar em uma festa de São João no Clube, por um diretor que se recusou a receber o pagamento da sua entrada com cheque. O visitante alegou que estava em trânsito e o banco de suas transações não tinha agência na cidade. O diretor insensível se mostrou irredutível em suas intenções de barrar o visitante. Vencido, educadamente, só lhe restou abandonar o local, sem qualquer alarde. Tempos depois este diretor foi flagrado em uma blitz da Policia Rodoviária Federal em uma das BR’s do estado, com os documentos do seu veículo de modo irregular. Então, pediu que a autoridade policial contemporizasse a situação já que ele tinha urgência em chegar ao seu destino. O policial disse que lhe conhecia e se ele não lembrava da sua pessoa, ao que o diretor, que também já não está entre nós, retrucou que não, que não lembrava. Aí o policial tratou de avivar a sua memória, lembrando a sua passagem por Piritiba em uma festa junina e da desagradável experiência de ter sido barrado por ele, ao tentar pagar o seu acesso com cheque. Ao cabisbaixo diretor só sobrou o gesto de assinar o auto de infração e pagar a multa com cheque.

DO BLOG: BAZO BORGES

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

PONTO DE VISTA

RECORDAR É VIVER

VALDEMIR BARREIROS
Correspondente em Salvador Brasil
  

Falar do período de criança e adolescência na terrinha é reviver um gostoso momento que permanece na lembrança e jamais será esquecido. Guardo comigo as brincadeiras com patinetes não de fábrica mas as fabricadas por nós, a enfrentar aos domingos à tarde as ladeiras mais radicais a exemplo da ladeira da piritibinha; dos fantasmas para causar medo ao funcionário responsável pela usina da luz; as caveiras feitas com caboré de melancia e no seu interior uma vela acesa para amedrontar os transeuntes em becos escuros; no período de trovoada era uma festa para se tomar banho de chuva, debaixo de bicas e ao chegar em casa todo molhado a pisa era na certa (o castigo); ir ao açude do pontilhão vê-lo sangar e muitos da população iam tomar banho; a passagem impedia a circulação de pessoas a pé e algumas vezes a animal e o curioso foi improvisar um meio de transporte; um lastro de madeira preso nas duas extremidades com quatro cordas controladas e puxadas por homens para que as pessoas vindas da Areia Branca, Lagoa da Onça, Novilha Morta e redondeza pudessem ter acesso a sede do município, principalmente no dia da feira com suas mercadorias para vendê-las. Quantas carreiras tomei de uma ema criada por Miro do Parafuso; Quantas vezes despistava meus pais para ir ao curral da matança insultar o gado que se encontrava preso para o sacrifício no dia seguinte e uma das vezes fui apanhado de surpresa; como lição nunca mais. Lembro-me das cantigas de rodas nas noites enluaradas principalmente aquelas das ruas da mistura (ou mustura). E nas noites do sábado de aleluia o povo se reunia na praça Getúlio Vargas para ouvir o testamento e a queima do juda era uma festa. O futebol movimentava a cidade. E quando a caravana de gado (boiada) passava pelo centro da cidade logo se corria para o fogão para jogar sal nas brasas a fim de dispersar os animais e quando acontecia era aquele corre corre as portas eram fechadas e o alvoroço tomava conta. E o lobisomem circulando pelas ruas do centro de Piritiba à meia noite. E muitas outras histórias.
A verdade para esse apego a terrinha é que na nossa infância as famílias se integravam mais do que as de hoje e assim, transferido para os filhos a afinidade pela terrinha.
Sugestão: Fortalecer mais este vínculo é necessário e que os homens que comandam a política local estejam cada vez mais capacitados para instrumentar meios de serviços, ampliando oportunidades e robustecendo a questão sócio-econômica e melhorando as estradas. Realizar estudos para o aproveitamento das belezas naturais do município, para incrementar o turismo, uma fonte de recursos bem aproveitada por municípios.
O administrador municipal tem o dever de ser um excelente empreendedor no cargo que ocupa, ainda mais que a Lei de Responsabilidade Fiscal está em vigor; deixar de lado o trabalho da inércia profunda atrás de uma cadeira do seu gabinete sem executar projetos de cunho social cujo objetivo é diminuir a ingrata desigualdade social evitar a degradação de bens sociais e morais tão comuns hoje em dia. Para outros males é só criar fontes de renda para classes menos privilegiadas ao invés de só visualizar o castigo, a cadeia e espancamento. O indivíduo com a renda da sua fonte de trabalho levará ao comércio para compras e assim impulsionará; ganhará o comércio, a prefeitura nos impostos e taxas arrecadadas. Com esta visão combaterá o desemprego, a criminalidade, a marginalidade e principalmente educará o cidadão. O jovem precisa de oportunidades.