domingo, 18 de março de 2012

HOJE É DOMINGO

Pé de cachimbo. Um belo domingo, diga-se de passagem. Saímos para a caminhada de rotina. Óculos de sol, pele besuntada com protetor solar,  a mulher me fez companhia. Também o celular, por necessidade profissional. Aliás, um  novo celular, com uma câmara fotográfica de melhor qualidade. Adoro   fotografia. Sou do tempo de Xoxó, que muitos de vocês não conhecerem e talvez não tenham ouvido falar. Era o fotógrafo do nosso tempo. Com a sua máquina lambe lambe registrou muito do que fomos  e do que fizemos. Só para relembrar,  o flash da máquina necessitava de uma lampada que literalmente explodia emitindo um luz que ofuscava a todos. Usada apenas uma vez. Na próxima chapa uma nova lampada era usada.
A modernidade chegou e com ela  a Câmara digital  , inventada pela Kodak, que não quis investir no negócio, com receio de perder o filão do filme fotográfico com os ingredientes necessários para a sua revelação, perdeu o trem e ficou a ver navios. O cavalo passou encilhado e não foi montado. 
Durante o trajeto fotografei. Vejam o que registrei
A rua onde moro, com as Sibipirunas que plantamos. Cada vez que olho as árvores tomo ciência que o tempo esta passando muito rápido.
Não é outono e esta arvore está sem as suas folhas. Estaria morta? Disseram-me que não. Ela se finge de morta.  Continuamos a nossa caminhada. Um pouco à frente:
esta exuberante jaqueira expõe os seus frutos. O cheiro sente-se à distancia É jaca dura,  me disseram. Aconselhei a patroa a não passar embaixo da jaqueira. Ela não deu ouvido. Continuamos a caminhada e mais  adiante :
o belo Pinheiro, arvore nativa e em extinção.
Vou parar por aqui. A caminhada foi longa. Conto mais outro dia

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